12/05/2011

Vídeo: GN'R toca Civil War em Tennessee, EUA!

O Guns N' Roses trouxe outra novidade no show de ontem a noite na Bridgestone Arena, em Tennessee, EUA: a música Civil War, que não era tocada pela banda desde 1993.

Assista ao vídeo abaixo:



Assim que novos vídeos forem surgindo na internet, atualizaremos esta notícia.

O próximo show do Guns N' Roses é no dia 7/12 em no Covelli Center, em Ohio, já que o show do dia 5 em Mississippi foi cancelado. Segundo informações, a arena não teria estrutura para receber ao show.

Setlist completo do show de ontem (4/12) na Bridgestone Arena, EUA:

Dexter Intro
Chinese Democracy
Welcome To The Jungle
It's So Easy
Mr. Brownstone
Sorry
Shackler's Revenge
Estranged
Rocket Queen
Richard Fortus Guitar Solo
Live and Let Die
This I Love
Civil War
Sonic Reducer (Dead Boys cover)
Dizzy Reed Piano Solo
Street Of Dreams
You Could Be Mine
DJ Ashba Guitar Solo
Sweet Child O' Mine
Instrumental Jam
Axl Rose Piano Solo
November Rain
Bumblefoot Guitar Solo
Don't Cry
Whole Lotta Rosie (AC/DC cover)
Knockin' On Heaven's Door
Nightrain

Encore:

Instrumental Jam
Madagascar
Better
Instrumental Jam
Patience
Instrumental Jam
Paradise City

11/08/2011

Entrevista com Tommy Stinson

Darryl Smyers do Dallas Observer, recentemente conduziu uma entrevista com o baixista do GUNS N' ROSES e ex-The Replacements, Tommy Stinson .

Segue abaixo, trechos da entrevista:

Dallas Observer: Com quem é mais fácil trabalhar, Axl Rose ou Paul Westerberg [do The Replacements] ?

Stinson: Ambos são quase os mesmos para trabalhar. Há coisas sobre os dois que eu admiro. Ambos são muito semelhantes. Cada um deles tem a sua maneira de fazer as coisas. Às vezes, as coisas não funcionam tão bem com qualquer um deles, e isso faz é parte do negócio.

Dallas Observer: O que você pensa sobre todas as críticas que Axl tem levado ao iniciar uma nova formação do GUNS N 'ROSES ?

Stinson: Aqui está a forma como ele caiu. Ele não começou de novo. Os outros caras não estavam querendo fazer nada. Eles disseram: "Foda-se, eu não quero trabalhar." Axl então decidiu ir em frente, ele me ligou e me perguntou se queria fazer algo na banda. Axl só queria continuar trabalhando. Ele não queria começar tudo de novo depois de tudo que a banda tinha conseguido. Acho que foi um ato corajoso e bonito.

Dallas Observer: "Chinese Democracy" levou uma eternidade para ser lançado, e em 2008, viu a luz do dia. A banda já tem muitas músicas?

Stinson: Eu não vou dizer muita coisa sobre isso, mas eu certamente te digo que espero fazermos outro álbum. Eu adoraria ter todos de volta para o estúdio e fazer mais algumas coisas acontecerem. Acho que temos uma boa banda, e cada um de nós tem algo interessante a oferecer. Eu espero que este projeto seja lançado, mais cedo ou mais tarde.

Entrevista completa "Clique Aqui"

10/21/2011

"Claro que há uma chance do Guns n' Roses voltar". diz Duff McKagan!



Nos anos que seguiram a DUFF MCKAGAN sair do Guns N' Roses e deixar o Velvet Revolver para trás, ele despontou como um tipo de homem da renascença. Ele escreve sobre esportes para a ESPN, tem sua própria empresa de administração financeira, a Merdian Rock, especializada em músicos, e agora é um autor literário com o livro “It’s So Easy «And Other Lies»”, que foi lançado recentemente pela editora Simon & Schuster. E claro, ele ainda manda ver com sua banda, o LOADED.
O livro empresta o nome de uma faixa do Guns N’ Roses, e detalha os altos e baixos de McKagan. O roqueiro natural de Seattle ascendeu à fama no fim dos anos 80 com o Guns n’ Roses, mas eventualmente tornou-se viciado em drogas e álcool, até que uma epifania mudou sua vida de repente.
McKagan, que é casado e tem três filhos, falou sobre esse momento marcante de sua vida, sua carreira de autor e o Guns N’ Roses durante uma recente entrevista para a Associated Press.
AP: O título do livro é ‘It’s So Easy’, e não tem sido assim tão fácil. O que tornou tudo difícil?
McKagan: A banda começou a decolar, e mudar pra LA foi ótimo. Mas eu sofria de ataques de pânico, ainda jovem. E eu descobri que beber aliviava os ataques de pânico. E eu sempre pensei comigo mesmo, ‘Quando eu tiver um tempo livre, eu vou lidar com isso', mas à medida que a banda começava a pegar mais e mais força, os ataques foram piorando e piorando, e eu estava bebendo mais e mais. E daí eu achei as drogas, cocaína. Eu conseguia beber mais se eu cheirasse, mas a cocaína me dava mais ataques de pânico, e era esse fluxo cáustico de ação e reação.
AP: O que fez você mudar?
McKagan: Eu me vi no hospital. Minha mãe – eu sou o caçula de oito filhos – tinha Mal de Parkinson na época. Ela veio pro hospital, e ela estava sofrendo com a tremedeira do Parkinson e estava numa cadeira de rodas. Eu sou o filho mais novo. Eu percebi ali naquela hora que a ordem das coisas estava errada. Eu devia estar tomando conta dela.
AP: Você disse que o kickboxe fez uma reviravolta em sua vida. Como isso aconteceu?
McKagan: Eu estava muito zoado e tinha bolhas brotando na minha pele por causa das drogas e esse técnico disse, ‘Tem alguém que eu quero que você conheça,’ e eles me levaram pra esse dojo… ele me apresentou ao sensei Benny, e eu me dei conta de cara que ele me sacou, por inteiro. Até hoje ele é meu sensei, há 16, 17 anos, e eu posso te dizer sem pestanejar que eu não dirigi mais de 500 palavras a ele.
AP: O quão confortável foi colocar sua vida em um livro?
McKagan: Enquanto possa parecer que eu revelei muito ao escrever, você pode revelar o que você quer revelar. Eu mantenho minha vida particular tão privada quanto possível. Eu revelei as coisas importantes no que diz respeito a esse livro e o tema principal desse livro.
AP: Você escreve um bocado. Como isso começou?
McKagan: Em 2008, eu comecei a escrever pro Seattle Weekly, eu achei que eu duraria algumas semanas e preseparia e eles iam achar outro. Mas eu achei minha voz e gostei disso. Aquelas primeiras duas semanas viraram quatro, e depois seis e depois oito. E agora eis-me aqui 170 semanas, mais ou menos, depois. Depois de uma semana, o site da Playboy me convidou para escrever uma coluna sobre finanças porque eles sabiam que eu tinha feito faculdade de administração.
AP: Agora que você é um escritor, qual sua prioridade profissional?
McKaganA música tem preferência sobre tudo. Escrever é algo que você pode fazer na estrada, nos bastidores, no ônibus de turnê, num avião. Eu escrevo meus melhores textos em aviões. Meus colegas de banda estão acostumados comigo escrevendo.
AP: Você acha que está redefinindo o arquétipo pelo qual um astro do rock é definido?
McKagan: Eu acho que esse arquétipo foi formado, especialmente nos EUA, por alguns figuras de outros países que se tornaram um estereótipo e um emblema de tudo isso. Muitos dos músicos mais produtivos que eu conheço são as pessoas mais inteligentes e sensíveis que deveriam estar comandando o mundo.
AP: Há alguma chance do Guns N’ Roses voltar algum dia?
McKagan: Claro que há uma chance. Eu não sei o quão real é essa chance. Não é algo sobre o qual eu jamais escreva ou converse em casa ou com qualquer uma das principais pessoas envolvidas, nunca.
AP: Mas você tocou com Axl recentemente…
McKagan: Apenas uma vez. Eu toquei algumas músicas e ele estava em Londres no mesmo hotel e uma coisa levou à outra.

Axl Rose na capa da Billboard

Axl Rose está na capa da revista "Billboard Brasil", que já está nas bancas, confira:
FONTE: Guns n' Roses Brasil

Slash se apresenta em São Paulo e lança disco solo

Slash povoa o imaginário de qualquer garoto que, nas décadas 1980 e 1990, sonhou em ser um rockstar. Ao lado de seu ex-parceiro, Axl Rose, no Guns N' Roses, a dupla personificava o estereótipo de ídolo do rock com atitudes desafiadoras, abuso de drogas e um visual realmente marcante. Esse visual era caracterizado pelos shorts e calças apertadas de Axl e pelas roupas rasgadas e uma indefectível cartola apoiada sobre a vasta cabeleira de Slash.
O músico Slash - Susana Vera/Reuters
Susana Vera/Reuters
O músico Slash
E foi assim, com duas horas de atraso, mas sem deixar sua cartola de lado (a mesma que ele usou no Rock in Rio 2, de 1991), que Slash entrou, ontem, às 16 horas, numa sala do hotel Sheraton, no bairro carioca do Leblon, para falar à imprensa de sua turnê pelo Brasil e do lançamento de seu primeiro disco solo, batizado simplesmente de "Slash". Ontem, ele faria show no Rio de Janeiro; hoje, se apresenta no HSBC Brasil, em São Paulo, e amanhã segue para Curitiba, para show no Master Hall.
O artista vestia uma camiseta com a estampa do Mickey e da Minnie e usava óculos escuros. Mostrava-se descontraído, sorridente e o primeiro tema levantado foi o Brasil. "Um dos momentos mais marcantes que tive foi durante o Rock in Rio 2. Tocamos para muitas pessoas. Foi inesquecível. Foi a primeira vez que viemos para a América do Sul. Depois do Rock in Rio, eu vi que o público brasileiro é incrível", disse o guitarrista, que na época integrava o Guns N' Roses.
Investida solo - O álbum chega ao mercado depois de uma saga de 23 anos do guitarrista que, durante esse período, atuou em bandas como o Guns N' Roses, Slash's Snakepit e Velvet Revolver. O disco conta com a participação especial de músicos como Ozzy Osbourne, Fergie, Ian Astbury, Chris Cornell e Dave Grohl.
No show de hoje, ele será acompanhado no vocal por Myles Kennedy, da banda Alter Bridge, e terá como apoio os músicos Todd Kerns (baixo), Brent Fitz (bateria) e Bobby Schneck (guitarra base). "Acho que Myles Kennedy incrível. Ele é um dos únicos que achei que poderia cantar todas as músicas que gravei no disco", diz. Se Slash seguir o repertório do show que ele fez na última segunda-feira, em Santiago, no Chile, os fãs do Guns N' Roses podem esperar por grandes sucessos como NightrainRocket QueenCivil War, e clássicos como Sweet Child O' MinePatience e Paradise City. O guitarrista deverá tocar também músicas de suas outras bandas como Mean Bone, do Slash's Snakepi, e Slither, do Velvet Revolver. As informações são do Jornal da Tarde.
SERVIÇO:Slash
Hoje, às 21h30
HSBC Brasil - Rua Bragança Paulista, 1.281 - Tel. (11) 4033-1212.
Ingressos: R$ 180 a R$ 360 (Até ontem, só havia ingressos a R$ 220)

Axl Rose cai no palco no México

10/19/2011

Sua Opnião sobre axl rose

Galera quero a opniao de vcs sobre o Axl

1° Axl é como antes ?
Se Sim Porque?
 Se Não Porque?

2° Oque o Axl Pode Fazer para melhora ? se ele nao tiver bom na sua opnião!

3° voceis acha que o Axl usa ate hoje droga ?

4°as drogas melhora ele ?

Deixe sua respota nos comentario 
OBS : Não precisa se identifica , comente como anonimo se quiser 

Espero as resposta ou opnioes de voceis

Confira os detalhes do show do Guns n' Roses no México!

O Guns N' Roses realizou nesta Terça-feira seu primeiro show no México, no Palacio de los Deportes onde, no set list, não teve muita mudança, nem novidade.
A banda, pra começar, atrasou duas horas, mas isto não parecia encomodo aos fãs, que sempre gritavam "GUNS N' ROSES" e "AXL AXL..." a cada intervalo de música.
Imprevistos acontecem, e ontem aconteceu um, Axl Rose sofreu um acidente na música Knockin On  Heaven's Door, mais ocorreu tudo bem depois que ele se levantou, com o apoio da banda, o Axl foi ovacionado pela plateía, por que estava tudo bem.

Set-List:

  • Intro / Chinese Democracy
  • Welcome to the Jungle
  • It’s so Easy
  • Mr. Brownstone
  • Sorry
  • Better
  • Estranged
  • Richard Fortus Solo (James Bond Theme)
  • Live and let die
  • This I Love
  • Rocket Queen
  • Dizzy Reed Solo (Baba O' Riley)
  • Street of Dreams
  • You Could Be Mine
  • Dj Ashba Solo (Mi amor)
  • Sweet Child O' Mine
  • Riff Raff
  • Jam / November Rain
  • Bumblefoot Solo (Pink Panther Theme)
  • Don't Cry
  • Knockin' on heaven's door
  • Nightrain

Encore:

  • Madagascar
  • Paradise City



Videos:

Axl Rose, durante a música "Knockin on Heaven's Door", caiu. felizmente, nada grave ocorreu, após o tombo Axl Rose foi ovacionado pelo público. Confira o vídeo: 








Axl Rose: "Adorei as pessoas e o ambiente do show"


A equipe da ABC Digital teve, acesso a rotina de Axl Rose, depois de realizar um maravilhoso show, para 60 mil fãs no Personal Rock Festival no Paraguai. Ele demonstrou bastante alegria e entusiasmo durante sua estadia no país.

Confira a matéria abaixo:

"Ele estava muito feliz. Ele ficou a manhã toda tocando piano com os seus músicos. E disse que gostou muito da energia das pessoas, e que tinha adorado a montagem dos camarins. Ele ficou surpreso que nós conseguimos construir exatamente o que ele pediu, e ficou lá durante amanhã toda", disse um membro da equipe do Guns N' Roses.

Axl Rose também disse que achou tudo ótimo e maravilhoso nas instalações do banheiro dos camarins.

A alegria de Axl Rose

O rockstar era fascinado pelo público local. Axl Rose ficou até as seis horas, na manhã de domingo no Jockey Club, depois foi se hospedar no hotel Sheraton em Assunção. No nono andar, na Suite Presidencial que o aguardava, existia também dois guarda costas que andavam com Axl Rose.

Após a chegada, que era em cerca de oito e meia da manhã, Axl Rose foi para o bar no lobby do Sheraton, que estava visivelmente feliz, veio para cumprimentar o público.

"Ele foi a cada mesa, e até se ofereceu para tirar fotos", disse um hospede do hotel.
 
Pedido de Axl Rose

Enquanto ele passava um tempo com os hospedes e funcionários do Sheraton, Axl Rose fez um pedido: "Vocês tem café com Rum?". Infelizmente, o hotel não poderia conceder o pedido.

Um hospede do hotel, disse que um dos fãs de Axl Rose, foi a uma loja comprar e realizar o pedido de Axl Rose.

Axl agradeceu, e depois continuou com a sua alegria. Foi quando ele disse: "Adorei as pessoas e o ambiente do show".

Descanso depois de um grandioso show

Depois de mostrar a energia em Assunção, e seu aparecimento espontâneo no hotel, Axl Rose decidiu ter um dia de descanso. O músico veio ao terraço, no décimo andar do Sheraton.

Ele viu a cidade e até queria desfrutar da piscina e do sol, até que viu um grupo de turistas do Uruguai, e preferiu voltar ao seu quarto.

Durante o resto do domingo, o músico permaneceu instalado na sua suíte, totalmente escoltado por dois seguranças.

Retirado de : Axl Rose - Fã Clube

10/17/2011

Guns N' Roses: de banda perigosa a esquecida?

O jornalista inglês Paul Stenning já escreveu livros sobre grandes bandas da história do rock como AC/DC, METALLICA e IRON MAIDEN. Em 2005, ele publicou uma biografia completa não autorizada do GUNS N’ ROSES, cujo título é pra lá de provocante: “A Banda Que O Tempo Esqueceu”. Assim como ocorre com muitos títulos no Brasil, somente no 2º semestre de 2011 é que a obra foi publicada com a tradução para o Português. Apesar da defasagem do tempo, vale muito a pena ler a publicação da Beast Books, até por ser a primeira totalmente traduzida dedicada à história do conjunto americano.
Com mais de 150 páginas, o livro é ilustrado e conta desde o inicio da carreira de Axl Rose e de seus companheiros, até meados de 2005, inclusive falando sobre o VELVET REVOLVER e comentários anteriores ao lançamento do álbum Chinese Democracy. São desvendados os primeiros dias do grupo, os excessos, os traumas, os projetos mais recentes e traça um perfil definitivo daquela que outrora foi considerada como “a banda mais perigosa do mundo”.
De início, o próprio autor confessa que tentou, sem sucesso, realizar entrevistas com Axl e os demais membros que passaram pelo GN’R, para trazer relatos com visões diferentes dos mesmos fatos. Stenning então admite que sem ter todos os lados da história ficaria injusto publicar a obra. Por isso, o jornalista afirma que o objetivo do livro é “ser uma fonte de informações com uma visão objetiva da trajetória da banda”.
Uma das poucas ressalvas quanto à biografia é que ela acaba soando datada ao encerrar falando do VELVET REVOLVER – projeto de Slash, Duff McKagan e Matt Sorum –, que inclusive demitiu Scott Weiland dos vocais e está em um longo imbróglio para encontrar o substituto. Além disso, não contém informações concretas do até então aguardado Chinese Democracy, que sairia três anos depois do lançamento do livro. Um pequeno adendo publicado ao final acaba amenizando o problema.
Stenning inicia falando da cena glam rock que reinava em Los Angeles em meados dos anos 1980 e de como o GUNS N’ ROSES se diferenciava dos demais conterrâneos. “O GUNS N’ ROSES parecia estar anos à frente de seu tempo. Suas músicas falavam sobre mulheres e excessos, mas também tinham uma mistura mais pesada de ressentimento, amargura, raiva e revolta”, descreve o autor.
Imagem
Stenning cita que, ao se comparar as letras de Appetite for Destruction com qualquer álbum equivalente da época, em 1987, dá para perceber que a banda se tornou enorme por causa dele. Para o jornalista, a “verdadeira beleza do álbum está na sua simplicidade musical e também em sua competência e arrogância”.
Em vários momentos do livro o jornalista traça um detalhado e interessante perfil psicológico de Axl Rose, citando fatos traumáticos na vida do polêmico frontman da banda. Para aqueles que o criticam sem saber de seu passado, o livro explica muita coisa que evidencia como as excentricidades do vocalista podem ter explicação na personalidade formada a partir de desamores, rancores e brigasfamiliares. Os abusos cometidos pelo padrasto, passando pelos insucessos na vida amorosa e a aporrinhação de pessoas em torno da banda. “Se Axl acha que hoje em dia o mundo está contra ele, é provável que isso venha de um tempo em que o mundo praticamente estava mesmo”, relata Stenning. “Sua capacidade de lidar com a fama, adoração e com seu título messiânico vem da época na qual se sentia perdido e sozinho”, acrescenta. Stenning chega a dizer, sem defender explicitamente Axl, que o vocalista desenvolveu uma compreensão do mundo dos negócios que mais tarde faria com que ele tivesse a “dúbia honra” de ser o líder solitário da banda.
Imagem
Relações conturbadas
O autor do livro mostra com detalhes minuciosos algumas das conturbadas relações amorosas de Axl Rose, principalmente Erin Everly e Stephanie Seymour. As brigas  e os problemas conjugais influenciaram negativamente na vida do cantor na banda, ao mesmo tempo em que o inspiraram a compor músicas rancorosas com o sexo feminino.
Um dos primeiros assuntos abordados são as primeiras turnês da banda, feitas conjuntamente com o THE CULT, o MÖTLEY CRUE o IRON MAIDEN e oAEROSMITH. É lembrado que o GN’R conseguira uma imensa credibilidade tanto do público underground quanto do mainstream corporativo. “Uma banda que conseguiu chegar lá sem seguir as regras”, ressalta Stenning. Depois viria o álbum GN’R Lies, que incluía a polêmica sobre a letra da música “One In a Million”, bastante dissertada pelo autor do livro.
Em 1989 ocorreu uma pausa, após a turnê para promover os dois álbuns iniciais. Mas a banda herdara do desgastante período na estrada problemas crescentes de drogas. Com exceção de Axl, que parecia ter mais consciência e controle sobre os entorpecentes, os demais membros mergulharam demasiadamente em cocaína heroína e outros psicotrópicos pesados. Conforme narrado pelo autor do livro, as relações entre os integrantes estavam fragilizadas e o que antes era um laço de irmãos parecia ter desgastado com a chegada de uma quantidade impensável de dinheiro. “Assim, o que antes era usado por pura diversãoacabou virando um vício necessário para sobreviver”, detalha Stenning. Com o dinheiro entrando, os outros integrantes do GN’R viram uma ótima oportunidade para abusar das drogas e da bebida. Axl viu o perigo que poderia causar a si mesmo se continuasse da mesma maneira. Aos poucos e de modo silencioso ele foi se distanciando do resto da banda, inclusive quando foram convocados para gravar um novo álbum.
Devido ao sucesso financeiro da carreira do grupo, já se tornara passado o período em que todos moravam em um cômodo e escreviam músicas sentados em qualquer canto. “A diferença nos novos estilos de vida dos integrantes da banda não havia se manifestado tanto até então, mas o azedume causado por diferentes perturbações de ordem pública foi o começo do fim da formação original do GUNS N’ ROSES”, sentencia o jornalista.
Em 1990, os gunners já devidamente trabalhando separados se preparavam para a gravação do álbum Use Your Illusion, que acabou lançado em LP duplo. É também o período em que ocorreria a épica participação no festival Farm Aid, marcada para os fãs mais radicais por ser a última apresentação do baterista Steven Adler, demitido da banda pelo excesso no uso de drogas.
A saída forçada do baterista foi relatada contando como os demais membros da banda tentaram trazê-lo de volta à realidade. É reproduzida uma fala de Slash que menciona como Adler estava desnorteado na época: “Demos a ele um ano para que voltasse ao normal. Ele não conseguia tocar nenhuma das músicas novas. Chegou num ponto em que o material novo estava muito além do que ele podia executar”.
Justa ou não, a saída de Adler da banda marcou o começo de um novo GN’R, usando novos sons que Axl estava particularmente muito interessado. Significou a inclusão de outros instrumentos como os de sopro, banjos e até uma cítara. Ainda em 1990 Dizzy Reed entrou para a banda como tecladista permanente e Axl começou a usar mais sua experiência no piano para mergulhar na parte emocional e compor as baladas do vindouro álbum.
Liberdade musical
“O sucesso do GUNS deu à Axl o direito de ter a liberdade de fazer o próximo álbum da maneira que bem entendesse”, relata Stenning, citando que neste momento se evidenciariam as influências dos primeiros álbuns de ELTON JOHN junto com o E.L.O. (Electric Light Orchestra) e o QUEEN. Antes da conclusão da gravação dos próximos álbuns (Use Your Illusions I e II) houve as históricas apresentações no Rock In Rio II, em 1991, onde foram apresentadas algumas músicas até então inéditas, como “Estranged”, “Pretty Tied Up” e “Double Talkin’ Jive”, assim como a cover de “Knocking’ On Heaven’s Door”, de Bob Dylan.
A banda iniciara nova turnê e, com a inclusão de “You Could Be Mine” na trilha sonora do filme “Exterminador do Futuro 2”, além do videoclipe da música com o ator Arnold Schwarzenegger, o GUNS N’ ROSES preparou o terreno para seu retorno triunfal. Entretanto, conforme explica Stenning, os problemas rondavam a banda antes mesmo do término das gravações de estúdio, com destaque para os atrasos constantes nos shows.
O autor do livro destaca que, apesar dos incidentes públicos, era dentro da banda que os problemas realmente começaram a acontecer. Depois da saída de Steven Adler as coisas não eram mais as mesmas entre os integrantes e um deles em especial – Izzy Stradlin – não suportava mais o nível de estrelato ao qual o GN’R estava envolto. Ele não socializava mais com os colegas e o show no Estádio de Wembley (Londres), no dia 31 de agosto de 1991, foi o seu último oficial.
Com base em informações apuradas, Stenning garante que Axl fez o possível para manter na banda o antigo companheiro de terra-natal (Lafayette, Indiana). “A saída de Izzy foi o que impulsionou Axl a tornar o GUNS uma instituição. Nenhum integrante era indispensável além de Axl, que decidiu por si só ser o único capaz de administrar a banda corretamente. Quando Izzy saiu, muito da inocência e do passado de Axl foi embora junto com ele. Um novo Axl surgiu”, ressalta o jornalista. Gilby Clarke então assumiu a guitarra-base e estreou em 5 de dezembro de 1991.
O livro traz também uma descrição sucinta das principais faixas dos álbuns Illusions, consideradas por Stenning como “letras que se destacam”. Em seguida, é novamente abordado o perfil psicológico de Axl Rose, com destaque para um trecho: “Axl não queria ser reverenciado como um messias (talvez fosse um dos motivos para ele usar constantemente uma camiseta escrito “Mate seus ídolos”), mas ele também não achava que precisava ser constantemente castigado”. Na letra de “Estranged” fica aparente como Axl se vê, não apenas pelos problemas em sua juventude como ao se relacionar. Nessa época ele acreditava que ninguém o compreendia totalmente e nem se importava em tentar. Na letra de “Breakdown” Axl tira um sarro com as conquistas da banda e brinca com a ironia sobre terem sido parceiros na pobreza e depois foram separados pela riqueza. Tal sarcasmo, inclusive, deveria servir de lição a todos eles nos dias atuais.
O ano de 1992 veio e os famosos shows conjuntos do GUNS N’ ROSES com o METALLICA, assim como incidentes negativos e divergências de opinião de James Hetfield com Axl Rose. O período já era caótico e a banda era basicamente administrada por Axl e Slash, que passavam as decisões para Duff McKagan. O baixista, aliás, estava com sérias dificuldades para tocar devido a excessos de bebidas alcoólicas. O próprio Duff lançará em breve um livro no qual contará muitas coisas de sua vida. É outra obra obrigatória para o mundo gunner.
Em uma estranha coincidência no começo de abril de 1994, McKagan pegou o mesmo voo que Kurt Cobain quando o líder do NIRVANA voltava para casa (também em Seattle) depois de fugir de uma clínica de reabilitação na Califórnia. Dias depois, Cobain seria encontrado morto, aparentemente vítima de suicídio. Foi mais um duro sinal de que as drogas realmente acabam com grandes bandas de rock.
Imagem
Surrealismo artístico
Àquela altura, o GUNS N’ ROSES se tornara surreal demais para os integrantes da banda suportarem numa boa. Havia muita discordância entre os pontos de vista do vocalista/líder e de seus companheiros. Axl e Slasheram, nas palavras do próprio Sr. Rose, como “polos opostos de energia” que se complementavam no comando do GN’R. “Mas o público estava começando a se cansar de todos os atrasos, shows cancelados e até mesmo do line-up instável da banda”, pondera Stenning.
Em 1993, o movimento grunge estava no auge e deixou o hard rock em segundo plano, assim como surgiu um novo levante punk com bandas comoGreen Day e Offspring. Apesar disso, o GUNS N’ ROSES ainda tinha credibilidade e, por coincidência, o grupo pretendia fazer um revival mais punk com um álbum-tributo. O The Spaghetti Incident? era para ter sido lançado antes dos Illusions, mas foi postergado e saiu justamente em um período de desunião absoluta do GN’R.
Imagem
Outro fator que contribuiu para ruir com a aceitação do álbum de covers foi a idade dos fãs, novos demais para se lembrar das versões originais das músicas. Ou seja, a galera se decepcionou com a pegada ‘old school’ do álbum. “Foi uma vergonha o The Spaguetti Incident? ter se tornado um álbum tão negligenciado no catálogo do GN’R”, aponta o jornalista, com toda razão. Depois da saída de Izzy, era até irônico a banda voltar às suas raízes, deixando de lado orquestras e backing vocals femininos para se concentrar mais em guitarra, baixo, bateria e vocal.
Stenning cita que para grande parte dos fãs soou estranho o trabalho em estúdio feito com os dois músicos que substituíram Adler e Stradlin – Sorum e Clarke. O clima grunge até animara Axl Rose, que tentou realizar uma turnê tendo o NIRVANA como banda de abertura. Mas Cobain recusou o convite e tinha o GUNS como uma verdadeira “ofensa”, pela grandiosidade que se tornara. Sem falar do entrevero que os dois vocalistas tiveram ao lado de Courtney Love no MTV Video Music Awards de 92.
Toda a turbulência pela qual passava o GN’R contribuiu para que o personagem Axl Rose se tornasse ainda mais complicado a partir de 1993. A vida reclusa que ele leva até hoje se origina deste período. “Há quem diga que tudo foi paranoia de Axl, fazendo com que os integrantes deixassem a banda e ele ficasse no controle de tudo. O megalomaníaco com certeza foi responsável pela saída dos companheiros de banda por querer ter o controle de tudo em suas mãos. Isso ficou evidente no começo dos anos 1990, quando Axl decidiu que ou teria direito total sobre o nome GUNS N’ ROSES ou sairia da banda”, narra Stenning, mostrando acidez para com o vocalista.
No entanto, o autor do livro pondera algo que precisa ser levado em conta pelos fãs com relação a Axl: “Para ele agir da maneira como agiu, com certeza muita coisa aconteceu atrás das cortinas e ninguém nunca vai saber ao certo o que foi”. Slash, Duff, Matt e Gilby já se posicionaram várias vezes acerca das divergências que culminaram em suas respectivas saídas do grupo, mas Izzy e o principal ‘vilão’ – o próprio Axl – não têm o hábito de falar com a imprensa.
Imagem
Em dado momento do livro é descrito que, durante a turnê com os ROLLING STONES, Axl desenvolveu uma admiração pela maneira como Mick Jagger conduzia os negócios. “Ele admirava o fato de que Jagger saía direto do palco para lidar com os negócios da banda”, explica Stenning. “Basicamente Axl pegou para si toda a responsabilidade de tudo que envolvia o nome GUNS N’ ROSES”, acrescenta. A diferença que se evidencia é que, ao contrário dos gunners, os demais membros dos Stones até hoje se sujeitam aos mandos e desmandos de Jagger.
Axl, ditador?
Uma indagação do jornalista é pertinente para elucidar a posição por vezes ditatorial do vocalista para com o restante do grupo: “Seria esse o estilo de controle de Axl ou seria essa a maneira que geralmente acontece com bandas que se tornam maiores do que imaginavam ser?”. E o período da cisão entre os membros originais da banda foi precedido pelas baixas vendas do álbum Spaguetti e a pior época na vida pessoal de Axl, na qual era processado por ex-mulheres.
As perdas da mãe, Sharon Bailey, e dos grandes amigos West Arkeen e Todd Crew, também contribuíram para a vida do músico se tornar deprimente. O resultado de toda essa complicação na vida afetiva e na artística de Axl é uma pessoa reclusa em sua mansão em Malibu, Califórnia. “Agora que ele tem o controle total do nome GUNS N’ ROSES não há ninguém para pressioná-lo a trabalhar quando não quer ou não se sente bem”, relata o jornalista, que vê paralelos de vida e personalidade entre Axl Rose e Michael Jackson.
Como não poderia deixar de ser, em um capítulo específico o jornalista inglês fala das possibilidades – remotíssimas, por sinal – de reunião entre Axl, Slash, Izzy, Duff e Steven. O vocalista e o guitarrista-solo não se falam há aproximadamente 15 anos e a relação de Axl com os outros ex-membros é tensa. Segundo Stenning, um fato culminante para o término da relação amistosa entre os dois principais músicos foi que em meados dos anos 1990 Slash pegou algumas músicas que Axl demorava a aproveitar e montou o grupo Snakepit, fazendo uma turnê por seis meses.
Imagem
Já na parte final do livro, o autor fala dos discos de coletânea lançados, respectivamente, em 1999 e 2004 – Live Era 87-93 e Greatest Hits. Lembrando que principalmente o segundo gerou descontentamento de todos os ex-membros, assim como Axl, com a gravadora Geffen Records. Stenning ainda aborda a trajetória inicial do VELVET REVOLVER e o longo período de concepção do álbum Chinese Democracy.
Algo bem legal trazido pelo livro é a descrição de todas as performances ao vivo do GUNS N’ ROSES em 1983 e 84, ainda sob os nomes Rose e Hollywood Rose, até o ano de 1993. Depois o jornalista comenta rapidamente de fatos ocorridos entre 1994 e 2002, para então chegar ao capítulo “A Banda que o Tempo Esqueceu”, no qual dispara: “Se tivermos respeito, curiosidade e ficarmos atentos, talvez possamos testemunhar o retorno do verdadeiro W. Axl Rose”.
Por fim, Stenning detalha no capítulo derradeiro sobre o VELVET REVOLVER, com fatos ocorridos até o início de 2005. E no adendo incluído na página 153 do livro, o jornalista crava: “O GUNS N’ ROSES é indiscutivelmente uma das melhores bandas de rock que já existiu. Apesar de todas as confusões, brigas e mudanças de formação e escândalos, são mais de 25 anos de rock incansável. E enquanto Axl Rose, Izzy Stradlin, Slash, Duff McKagan e Steven Adler estiverem dispostos a fazer música, nós também estaremos dispostos (e ansiosos!) para ouvir”. Perfeito!

Guns N' Roses rebate críticas de Roberto Medina

Ainda rende (e muito) o bafafá em torno da apresentação controversa do Guns N' Roses no Rock in Rio: após Roberto Medina  fazer duras críticas à banda e a seu líder, Axl Rose, em uma entrevista ao jornal carioca 'Extra', chegou a vez dos americanos rebaterem o empresário. Em comunicado oficial, a assessoria da banda joga a culpa do atraso na produção do evento, por causa dos transtornos causados pela chuva torrencial e a falta de preparo da equipe do festival. Confira, na íntegra:

Axl Rose rebateu as críticas de Roberto Medina por conta do atraso do show do GNR
Axl Rose rebateu as críticas de Roberto Medina por conta do atraso do show do GNR

"Gostaríamos de esclarecer as coisas em relação ao Rock In Rio. A produção inadequada do festival e a forte chuva atrasaram o evento. Todos que lá estavam viram que o System Of A Down não saiu do palco antes de 1h15 da manhã. O equipamento e produção da banda só saíram de lá após 1h45. A equipe do Guns só pôde começar a preparar o show às 2h15. Axl chegou ao local do envento bem antes, em torno de uma da manhã e estava pronto para se apresentar. A cobertura inadequada do palco do Rock In Rio causou um grande atraso. A mesa de som foi danificada e substituída o mais rápido possível. O Guns n’ Roses começou o show às 2:40 e se apresentou por duas horas e meia. Jamais desrespeitaríamos alguém intencionalmente, especialmente os fãs


Retirado de : JDB

Postagens populares

Caixa De Pesquisa

Rockeros e Rockeras